Andando por Belém e por algumas cidades do interior observamos o comportamento dos motociclistas e logo detectamos a cultura de cumprimento ou não das normas ou a rigorosidade dos órgãos de trânsito.
Santarém e Paragominas, por exemplo, é raríssimo encontrarmos motos sem placas e seus condutores sem capacetes. Já em Capanema, São Miguel, Capitão Poço é impressionante a falta de respeito dos motociclistas que primeiro tiram a placa das motos e sentindo-sen impunes passam a usar descargas barulhentas, andar sem capacete desreipeitar as sinalizações não importando se isso põe em risco a própria vida ou de terceiros.
Acontece que em muitos municípios o gestor municipal tem medo de recolher veículos e multá-los porque acha que vai perder votos, que o povo mal acostumado vai ficar contrário. O que os gestores tem que entender é que o cidadão pode e deve reclamar de uma rua esburacada, mas não pode reclamar que o prefeito está cumprindo leis, não podemos aceitar a disseminação da cultura do desreipeitos as normas.
É muito fácil se adquirir uma moto hoje em dia, mas quem compra deve lembrar que terá que usar capacete, licenciar todo ano o veículo e respeitar a sinalização sob pena de ser multado ou ter a moto apreendida.
E, no meu entendimento, os promotores e juízes desses municípios não podem ficar omissos, tem que ter atitude de obrigar as autoridades a combater esse desrespeito. MP, justiça, PM, Policia Civil, DETRAN e municípios devem se unir no combata a ilegalidades.
Motos sem placas e placas clonadas devem ficar restritas ao malandros e criminosos. Cidadão não pode agir assim.